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Sagot :
Resposta:
A HISTÓRIA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Desde os primórdios as mulheres participam do mercado de trabalho, seja doméstico, em cooperativas ou rurais, com o passar do tempo a chancela feminina da sociedade começou a se interessar ao trabalho assalariado, começando então, a ingressar nas empresas, mais especificamente, as tecelãs. Esse trajeto deu-se início na Inglaterra e logo se espalhou na França, aí então, começaram a surgir as operárias em grandes escalas.
Com o desenvolvimento industrial, as máquinas passaram a exigir menos força e mais habilidade, podendo ser manuseadas mais facilmente por mulheres e crianças.
Com o advento do capitalismo, aproveita-se a mão de obra barata, reduzindo-se os salários e aumentando as cargas horárias por conta disso, os trabalhadores masculinos deixaram de se interessar pelo trabalho fabril e assim, o mercado fica aberto para a ingressão de mulheres e crianças. [1]
A INGRESSÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Com a necessidade cada vez maior de contribuir com o sustento familiar, mulheres e crianças, aos montes, ingressavam às oficinas de fiação na Inglaterra, França, Alemanha, se espalhando por toda Europa.
Fazendo-se menção às condições de trabalho, não precisa dizer que eram desumanas, trabalhos exaustivos de turnos de até 17 horas seguidas, em caso de desatenção ou pequenos erros, eram abruptamente castigadas, e os salários ficavam a critério do empregador. Muitas morriam de exaustão, outras de tuberculose.[2]
Uma pesquisa realizada pelo governo inglês por volta de 1814, comprovou que as mulheres trabalhavam 16 horas nas fábricas e seu salário não dava para as necessidades básicas diárias, inclusive crianças de 5 e 6 anos também já trabalhavam em fábricas.
Uma outra pesquisa realizada na França, concluiu que 40% das mulheres laboravam em indústrias, fábricas ou domicílios, com turnos de 12 a 15 horas e ganhando apenas 90 cêntimos por dia.
Com a grande exploração do trabalho feminino, vivia as mulheres, em total abandono, um exemplo dessa situação é a Lei francesa de 9.9.1848, que regulava a duração do trabalho nas indústrias, não se aplicava à mulher operária, as quais tinham restrições apenas, nos trabalhos em minas subterrâneas.
Com essas mulheres e crianças ocupando as vagas no mercado de trabalho a um custo mais baixo, o número de desempregados aumentou significativamente, como uma forma de controlar isso, alguns estadistas mais esclarecidos, começaram a provocar medidas de proteção à mulher, como uma espécie de “desculpa” para que não fosse tão vantajoso a permanência de apenas mulheres na indústria, fábricas e outros.[3]
Explicação:
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