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Sagot :
Resposta:
a invenção da lâmpada, do automóvel e do telefone
Resposta: As expedições artísticas e científicas têm no Brasil do século XIX o seu momento de expansão. Ao longo do período colonial brasileiro, a descoberta e a pesquisa científicas realizam-se de modo esporádico - com exceção do governo de Maurício de Nassau (1604-1679), em Pernambuco (1637-1644), que atrai para Recife sábios e artistas estrangeiros -, no século XIX tem início um processo mais sistemático de estudo e pesquisa da flora, fauna, geografia e vida social do país. O ano de 1808 é considerado um marco na história da investigação científica nacional em função da vinda de dom João VI (1767-1826) e da corte portuguesa ao Rio de Janeiro. A abertura dos portos brasileiros nesse ano traz a alteração do estatuto colonial que restringe as viagens de estrangeiros pelo país. Desde então, expedições artísticas e científicas são realizadas para registrar e coletar espécimes naturais e objetos, sendo que parte deles é encaminhado a museus e instituições europeias. Tem início um ciclo de viagens e missões científicas que, ao lado das instituições culturais criadas pelo governo português instalado na colônia - Jardim Botânico, Biblioteca Nacional e Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), entre outras -, dão novo impulso ao desenvolvimento artístico e científico no Brasil.
As facilidades de acesso trazem ao país viajantes que descrevem o ambiente natural e a vida social de então. O mais conhecido é o naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), que participa de uma expedição promovida pela marinha inglesa, cujo objetivo é prospectar dados cartográficos da América do Sul. Darwin, a bordo do navio HMS Beagle, chega a Fernando de Noronha em fevereiro de 1832 e passa quatro meses no Brasil. Entre os viajantes, também estão o inglês Henrique Koster (que vive no país entre 1808 e 1819, publicando, em 1816, Travels in Brazil) e o botânico August de Saint-Hilaire (1779-1853) que, após viagens realizadas entre 1816 e 1822, publica diversos volumes de Voyages dans l'Intérieur du Brésil; o alemão Frederico Guilherme Sieber (que realiza estudos geológicos e botânicos na bacia Amazônica); os naturalistas Jorge Freyreiss (1789-1825) e Frederico Sellow (1789-1831), que acompanham o príncipe alemão Maximiliano von Wied-Neuwied (ele mesmo um viajante e colecionador de plantas, objetos e pesquisador de línguas indígenas, autor de Viagem ao Brasil, 1820 e 1821); João Emanuel Pohl (1782-1834), que viaja pelo país entre 1817 e 1821 registrando a riqueza da fauna e seus minérios; e João Natterer (1787-1843), zoólogo, ornitólogo e entomólogo, que permanece no país entre 1817 e 1835. Boa parte desses pesquisadores liga-se a expedições mais amplas, nas quais se associam ciência e arte para documentação e pesquisa.
Algumas expedições se tornam célebres pelos seus resultados científicos e artísticos. A missão austríaca de 1817, organizada devido ao casamento de dona Leopoldina (1797-1826) com o príncipe dom Pedro (1798-1834), traz um conjunto de sábios e artistas destacados. Compõem o séquito da arquiduquesa Leopoldina o zoólogo Johan Baptiste Von Spix (1781-1826) e o botânico Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868). Eles esboçam imagens da natureza e da sociedade brasileira em sua Viagem pelo Brasil (cujos três tomos são editados em 1823, 1828 e 1831, respectivamente, e cuja edição brasileira, promovida pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, IHGB, data de 1938). Integra também a missão austríaca, Thomas Ender (1793-1875), responsável por ilustrações para as viagens de Pohl e de Martius. Seus diversos desenhos da região do Rio de Janeiro e da província de São Paulo (por exemplo, Vista da Tijuca e O Catete e o Vale das Laranjeiras) só são apresentados após sua morte.
Explicação: Espero ajudar com o texto formulado e se puder marcar a minha como a melhor eu agradeço
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