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Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí para cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe besta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas todas que ele recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre.



O fragmento é de uma crônica de 19 de maio de 1888, que conta o caso, fictício, de um escravista que se converteu à causa abolicionista poucos dias antes da Lei Áurea e, agora, se gabava de ter alforriado Pancrácio, seu cativo. O ex-proprietário explica que Pancrácio, além de continuar a apanhar, recebe um salário pequeno. Podemos interpretar tal crônica machadiana como uma representação da:

(A) ampla difusão dos ideais abolicionistas no Segundo
Império, que apenas formalizou, com a Lei Áurea, o fim do trabalho escravo no Brasil.

(B) aceitação rápida e fácil pelos proprietários de escravos das novas relações de trabalho e da necessidade de erradicar qualquer preconceito racial e social.

(C) mudança abrupta provocada pela abolição da escravidão,que trouxe sérios prejuízos para os antigos proprietários e para a produção agrícola.

(D) falta de consciência dos escravizados para a necessidade de lutar por direitos sociais e pela recuperação de sua identidade africana.

(E) persistência da mentalidade escravista, que reproduzia as relações entre senhor e escravo, mesmo após a proclamação da Lei Áurea.​


Sagot :

Resposta:

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Explicação:

(B) aceitação rápida e fácil pelos proprietários de escravos das novas relações de trabalho e da necessidade de erradicar qualquer preconceito racial e social.

yoxxax

Alternativa correta:

E) Persistência da mentalidade escravista, que reproduzia as relações entre senhor e escravo, mesmo após a proclamação da Lei Áurea.  

Mesmo com a abolição da escravidão, os ex-escravos e seus descendentes não tiveram políticas públicas para romper com laços de dependência econômica. Com isso, o preconceito e a pobreza em relaçao a população afro-descendente foram determinantes no pós-1888.